domingo, 17 de outubro de 2010

Suco de romã: Quais os benefícios para a saúde?

Pomegranate Juice
Vários estudos estão sendo realizados com o intuito de identificar os benefícios do consumo das sementes e suco de romã para a saúde. O suco de romã é rico em antioxidantes, e você pode obter cerca de 40% do valor diário de vitamina C no suco de apenas uma fruta. Embora mais pesquisas sejam necessárias, os cientistas estão descobrindo muitos benefícios da ingestão diária de suco de romã.
Osteoartrite
O suco de romã pode ser capaz de aliviar a dor da osteoartrose, também chamada de artrose, que resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. À medida que a cartilagem se desgasta temos dor e rigidez. Um estudo publicado no "Journal of Nutrition" examinou como consumo de suco de romã afeta as proteínas e enzimas responsáveis pela destruição da cartilagem na osteoartrite e descobriu que o suco de romã foi capaz de limitar a produção de enzimas que causam o dano. Este estudo foi realizado em um tubo de ensaio e não nos seres humanos, sendo assim mais estudos são necessários para obter resultados conclusivos.
Doença cardíaca
Os antioxidantes no suco de romã podem ajudar a controlar a doença cardíaca. Um estudo publicado no "American Journal of Cardiology", analisou os efeitos do consumo diário de suco de romã sobre a doença cardíaca e mostrou que aqueles que consomem 250ml diários foram capazes de melhorar o fluxo sanguíneo para o coração por 17%. Já os indivíduos que beberam um placebo tiveram uma diminuição de 18% no fluxo sangüíneo do coração.
Prevenção do Câncer
Os cientistas também estão estudando o suco de romã para uma possível ligação com a prevenção do câncer, devido à grande quantidade de antioxidantes. Um estudo publicado na Naval Academy of Sciences sobre como o suco de romã afeta as células cancerosas humanas da próstata. O estudo, que foi concluído em ratos, mostrou que as células de câncer morrem com aumento das doses de extrato de romã. O câncer também progrediu mais lentamente, e os cientistas encontraram diminuição dos níveis de antígeno prostático específico.
Numa investigação realizada em humanos, os homens que fizeram cirurgia ou radioterapia ao câncer de próstata, prolongaram significativamente a quantidade de tempo e qualidade de vida, elevando os seus níveis de PSA (Prostate Specific Antigen - Enzima produzida nas células da próstata) para o dobro, devido a terem bebido cerca de 227 mililitros de sumo de romã por dia. Os homens cujos níveis de PSA duplicam num curto período de tempo, correm mais riscos de morte devido ao cancro da próstata. Os que bebem sumo de romã ampliam os tempos de duplicação de cerca de 15 meses para 54 meses, ou seja, um aumento significativo.
Contudo, não existem provas concretas de que o consumo regular de suco de romã possa ajudar a prevenir o câncer.
Considerações
O suco de romã é uma bebida de baixo teor de gordura e rico em vitamina C, fibras e antioxidantes. A University of Maryland Medical Center indica que ela é segura para beber cerca de 230 a 350ml diariamente. No entanto, consulte o seu médico ou nutricionista antes de utilizar o suco de romã como um tratamento para a doença, pois o suco de romã pode interagir com certos medicamentos, como os inibidores da ECA ou estatinas.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nutrição e disfunção erétil

Disfunção erétil, comumente referido como DE, pode parecer um problema embaraçoso. Mas se você sofre de disfunção erétil, não há razão para se envergonhar. ED é bastante comum. De fato, uma pesquisa americana constatou que a disfunção erétil afeta quase um em cada cinco homens acima de 20 anos de idade. Nos homens que têm 75 anos ou mais, quase 80% são afetados. 124060488393u6Sf

Se você sofre de disfunção erétil, não se esqueça de conversar com seu médico sobre as opções de tratamento que podem ser boas para você. Isso pode incluir medicamentos se sua DE tem uma causa física subjacente, como a doença dos vasos sanguíneos. Além das opções de tratamento médico, há outras coisas que você pode fazer para melhorar sua saúde. Estas, por sua vez, podem ajudar a impedir um agravamento das causas físicas da disfunção erétil.

A nutrição pode ajudar com a DE?

À primeira vista, você pode se perguntar como a nutrição poderia estar relacionada à disfunção erétil. Qual é o alimento tem a ver com isso? Um lote inteiro, ao que parece. Os investigadores da saúde descobriram que há várias questões relacionadas com a saúde que aumentam significativamente o risco de um homem de DE. Três em cada quatro desses problemas estão relacionados à nutrição e à dieta! O que você come pode fazer a diferença.

Homens que têm diabetes são quase três vezes mais propensos a sofrer de disfunção erétil do que homens que não têm diabetes. Ser obeso, que se traduz em mais de 15 a 20 quilos acima do peso, aumenta significativamente o risco de DE. A pressão arterial elevada aumenta o risco DE também. Finalmente, os homens que fumam têm maior probabilidade de sofrer de disfunção erétil do que homens que não fumam.

E décadas de pesquisas confirmam que o diabetes (tipo II), obesidade e pressão alta são fortemente relacionadas com a dieta de uma pessoa. Além disso, mantenha em mente que a obesidade aumenta o risco de diabetes e pressão alta. Como você pode ver, estas três condições - obesidade, diabetes e pressão alta - estão relacionadas umas as outras e ao homem é um risco de serem afetados por DE.

Obesidade e Diabetes 

Obesidade aumenta risco de DE por duas razões. Primeiro, apresentar sobrepeso ou obesidade aumenta o risco de diabetes. Em segundo lugar, o excesso de peso ou obesidade, aumenta o risco de pressão alta. Tanto a obesidade e pressão arterial elevada aumentam o risco de disfunção erétil. Finalmente, sabemos que a obesidade aumenta o risco de doença cardíaca.

Porque que a doença cardíaca é importante? Porque o mesmo processo que causa o entupimento dos vasos sanguíneos ao redor do coração também pode contribuir para o entupimento e estreitamento dos vasos em outras partes do corpo. Isso inclui vasos sangüíneos da região genital. Quando esses vasos tornam-se obstruídos, o fluxo sangüíneo para a área é reduzida e isso pode levar à DE.

Outro motivo para manter um peso corporal saudável é que isso pode ajudar a controlar o diabetes se você tem e pode ajudar a prevenir diabetes se você está em risco de ter essa doença. E quem é obeso, de 15 a 20kg acima do peso saudável, corre o risco de ter diabetes.

O diabetes é uma parte importante de disfunção erétil. Na diabetes não controlada, os mesmos processos que causam danos em outras partes do corpo também danificam os vasos e nervos que se conduzem à região genital. Novamente, isso aumenta o risco de DE. Na verdade, os homens com diabetes têm quase três vezes mais probabilidade de ser afetado por DE. A boa notícia é que o diabetes em si não causa a disfunção erétil. Pelo contrário, o açúcar elevado no sangue, que é uma parte da diabetes não controlada leva à disfunção erétil. Mas se uma pessoa tem diabetes porém conseguir manter o nível de glicose sanguínea em uma escala saudável irá ajudar a prevenir os danos no corpo que leva à disfunção erétil.

O ponto de partida

Se você estiver muito acima do peso e quer reduzir o risco de disfunção erétil, você precisa pensar no peso corporal saudável como uma prioridade. Assim como se você tem diabetes deve trabalhar com o seu médico para manter o seu nível de glicose no sangue sob controle. Tome sua medicação conforme prescrito e não deixe de seguir sua dieta e de fazer exercício. Diabetes em si não causa disfunção erétil. Mas glicose sanguínea descontrolada faz.

Pressão Alta

Como discutido, descontrole da pressão arterial elevada aumenta o risco de DE. Assim como com doenças cardíacas e diabetes, não é a condição de hipertensão arterial que causa o problema. Pelo contrário, a pressão arterial alta não controlada pode danificar os vasos sanguíneos no corpo. Isso inclui os vasos na região genital. Isso aumenta o risco ED. Ter a pressão arterial elevada como uma condição não causa disfunção erétil em si. Mas a pressão arterial alta não controlada causa.

Se você tem pressão arterial elevada é muito importante que você siga o conselho do seu médico. Tome a sua medicação de pressão arterial como prescrito para manter sua pressão sanguínea em uma escala saudável. Além disso, mantenha em mente que se você estiver com sobrepeso ou obesidade vir a perder peso pode reduzir sua pressão arterial. Perdendo apenas 5 ou 10% do seu peso corporal atual pode ser uma forma eficaz de controlar a pressão arterial elevada.

Por exemplo, se você pesa 90kg, perder apenas 5 a 10kg pode ser suficiente para reduzir a pressão arterial. Perder peso para melhorar a saúde é o objetivo mais importante!

Além de medicamentos, exercícios e manter um peso corporal saudável, o que você come pode ter um grande impacto sobre a pressão arterial. Uma dieta saudável pode diminuir consideravelmente a pressão arterial. Uma dieta especial, que tem capacidade de pesquisas comprovadas para reduzir a pressão arterial é a dieta DASH. DASH significa Dietary Approaches to Stop Hypertension (Abordagens dietéticas para parar a hipertensão)

A dieta DASH centra-se num plano de alimentação saudável, com baixo teor de sódio (sal), rica em vegetais, frutas e grãos integrais, e que contém duas a três porções de laticínios com pouca gordura ou nenhuma gordura a cada dia. Assim, a dieta DASH inclui cerca de uma porção por dia de nozes, sementes e grãos e permite a pequenas quantidades de carnes, aves, peixe e doces. Em resumo, a dieta DASH é um plano alimentar ideal se você quiser controlar a pressão arterial, manter um peso saudável e reduzir o risco de doença cardíaca e derrame.

Fumar

O hábito de fumar aumenta o risco de DE. Não há dúvida de que isso é verdade. O que é verdade também é que é muito difícil parar de fumar, mas você pode fazê-lo. Se você fuma, converse com seu médico sobre como fazer um plano para parar de fumar.

Deixar de fumar é difícil, mas você pode ter sucesso. Obter a ajuda de seu médico é importante para seu sucesso. Seu médico pode receitar a terapia de reposição de nicotina, como o adesivo, goma, spray nasal ou inalador. Estes produtos podem aumentar substancialmente as chances de você se sair bem. Além da reposição de nicotina, você pode obter aconselhamento do seu médico sobre grupos de apoio, programas e outras formas de ajudar a si mesmo a abandonar o hábito de fumar para sempre.

Concentre-se.

Se você tiver disfunção erétil, converse com seu médico sobre as opções de medicamentos para controlar esta condição. Além disso, há muitas medidas que você pode tomar para melhorar sua saúde geral. E melhorar a sua saúde pode ajudar a prevenir disfunção erétil e pode até melhorar essa condição, se você já tem.

Qual a melhor maneira de melhorar a saúde geral? Concentre-se em manter um peso corporal saudável, manter sua glicose sanguínea em uma escala saudável se você tiver diabetes, manter sua pressão sanguínea sob controle, se você tem pressão alta, e deixar de fumar se você é um fumante. Ao assumir o controle de sua saúde, você pode assumir o controle da DE!

Fonte: http://www.caring4urology.com/go/erectile/nutrition/nutrition-and-erectile-dysfunction-overview.htm

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cranberry e Infecção Urinária

Cranberry

O cranberry (Vaccinium macrocarpon) também conhecido como oxicoco, arando e uva-do-monte pertence à família das frutas vermelhas berries, comum nas regiões temperadas sendo muito popular nos Estados Unidos. Atualmente, um aumento expressivo de seu consumo tem sido observado no mundo, especialmente nos Estados Unidos e alguns países da Europa. No Brasil, embora ainda difícil de ser encontrada, seu consumo na forma de sucos industrializados, cápsulas importadas e polpa da fruta congelada tem aumentado nos grandes centros.

Valor nutricional

Do ponto de vista nutricional, o cranberry é rico em vitamina C, K e A, ácido fólico, manganês, potássio e apresenta níveis moderados de vitamina C, fibras e quantidades menos significativas de outros nutrientes. Também apresenta outros compostos antioxidantes, além da vitamina C, como flavonóides (antocianidina, cianidina, peonidina e quercetina), polifenois e proantocianidinas. Os compostos antioxidantes são moléculas com carga positiva que se combinam com os radicais livres, de carga negativa, neutralizando-os. Os radicais livres provocam reações oxidativas, o que em grandes quantidades podem acelerar o envelhecimento ou ainda desencadear doenças.

Quantidade

100 g

1 unidade (7g)

Energia (Kcal)

46

3,2

Carb.(g)

12,2

0,85

Ptn.(g)

0,36

0,02

Gord. Total (g)

0,09

0

Fibra (g)

4,6

0,3

Vit. A (mg)

20

1,4

Vit. C (mg)

13,3

0,9

Cálcio (mg)

8

0,56

Ferro (mg)

0,27

0,01

Potássio (mg)

5,1

0,35

Magnésio (mg)

6

0,42

Fósforo (mg)

85

6

Fonte da tabela: Nutrition Date

Os pesquisadores descobriram como o suco de cranberry combate a infecção do trato urinário (ITU) em um nível molecular. Infecções do trato urinário podem causar doença grave e hospitalização, especialmente entre os idosos e indivíduos imunodeprimidos. Algumas bactérias que causam infecções do trato urinário podem se tornar resistentes aos antibióticos isso pode levar à morte, mesmo em indivíduos jovens e sadios. Pela primeira vez, os cientistas viram como as forças moleculares permitem suco de cranberry na luta contra uma bactéria comum que causa infecções da bexiga.

A maioria das infecções do trato urinário provém de uma bactéria E. coli presentes no trato intestinal, e também em razão de piscinas públicas. As mulheres são especialmente vulneráveis, devido à proximidade das bactérias para o meato urinário ou a abertura do trato urinário. Idosos que apresentam uma dificuldade em controlar o intestino podem ter "acidentes” espalhando assim a infecção de E. coli para a bexiga. Estudos mostram que o suco de cranberry é impede a adesão e proliferação das bactérias na bexiga e na uretra, especialmente a E.coli, bactéria responsável por aproximadamente 75% das cistites. A cranberry supostamente inibe a expressão de fimbrias da E.coli. Diversos estudos indicam que o consumo diário do suco de cranberry, por períodos de três meses a um ano, reduziu a recorrência de infecções no trato urinário em relação ao placebo, sendo que alguns estudos também mostram a eficácia em crianças. Em abril de 2004, a agência de saúde do governo francês que regula a produção de alimentos e medicamentos (AFSSA), aprovou o suco de cranberry como um agente antibacteriano para a saúde do trato urinário.

Aplicações similares em outros ensaios clínicos com ingestão de suco ou cápsulas de cranberry em pacientes com bexiga neurogênica e cateterismo vesical, condições que estão associados ao aumento da suscetibilidade a infecções urinárias, não tem comprovado a eficácia da cranberry.

É importante ressaltar que, apesar da promessa de atividade antibacteriana, o consumo de suco de cranberry a longo prazo tem evidências limitadas para os benefícios contra infecções no trato urinário em mulheres.

Cranberry Juice Splash

Fontes:

Cranberry health claims to boost sales in France, FoodNavigator.com-Europe, 2004.

Duthie SJ, Jenkinson AM, Crozier A, et al. The effects of cranberry juice consumption on antioxidant status and biomarkers relating to heart disease and cancer in healthy human volunteers. Eur J Nutr 45 (2): 113–22, 2006.

How Cranberry Juice Can Prevent Urinary Tract Infectionsoc 106 (12): 2057– 61.

Jepson RG, Craig JC. A systematic review of the evidence for cranberries and blueberries in UTI prevention. Mol Nutr Food Res 51 (6): 738–45, 2007.

Lee BB, Haran MJ, Hunt LM, et al. Spinal-injured neuropathic bladder antisepsis (SINBA) trial. Spinal Cord45 (8): 542–50..

U.S. 3. 3. Department of Agriculture: Nutrient Data Laboratory -- USDA Nutrient Database A searchable index of food nutrient composition. Search on cranberries for raw cranberry nutrient composition. Search on cranberry for other cranberry products.

Waites KB, Canupp KC, Armstrong S, DeVivo MJ. Effect of cranberry extract on bacteriuria and pyuria in persons with neurogenic bladder secondary to spinal cord injury. J Spinal Cord Med 27 (1): 35–40, 2004.

WPI Research Shows How Cranberry Juice Fights Bacteria at the Molecular Level. Disponível em: http://www.wpi.edu/news/20101/2010cran.html

domingo, 6 de junho de 2010

Obesidade e Sobrepeso (Parte II)

Como a obesidade é medida?

A obesidade é geralmente definida de acordo com o índice de massa corporal (IMC). Este índice é calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pela sua altura em metros ao quadrado:

 

IMC = peso  (kg) / altura² (m)

Esta escala IMC pode ser usada para identificar se uma pessoa está com peso correto para sua altura. A escala para adultos é mostrada abaixo e valores de referência distintos existem para as crianças:

IMC (kg/m²)

Classificação

Abaixo de 20

Baixo peso

20-25

Desejável, saudável

30-35

Obesidade classe I

35-40

Obesidade classe II

Acima de 40

Obesidade classe III (Obesidade severa, mórbida)

 

A classificação de IMC mostrada aqui não se aplica a mulheres grávidas, ou para uso em algumas condições médicas ou para crianças. Estes valores de IMC também podem ser inadequados para os atletas por causa de sua massa muscular extrema e, para alguns grupos étnicos. Isso ocorre porque o IMC não distingue a massa gorda e magra.

Considerando que o IMC fornece uma medida geral de obesidade com peso corrigido para a altura,  a medida da circunferência da cintura ou a relação cintura/quadril pode fornecer informações adicionais sobre o local onde a gordura é distribuída. A gordura que é concentrada em torno do estômago é um fator maior de risco para doença cardíaca e diabetes tipo 2 do que a gordura distribuída em torno dos quadris. Em geral, os homens estão em maior risco de doenças relacionadas à obesidade quando  a sua circunferência da cintura atinge 94cm já as mulheres quando atingem 80cm.  O risco de doença torna-se substancialmente maior quando atinge 102cm para homens e 88cm para mulheres. Para as pessoas de origem sul-asiática, estes números são diferentes: a medida da cintura de 80 centímetros em mulheres e 90 centímetros nos homens coloca a saúde em risco.

Em termos simples, a obesidade ocorre a partir de um consumo de energia individual acima do necessário, o que é chamado de balanço energético positivo. Isso é comum na sociedade de hoje, onde há um excesso no consumo de alimentos altamente energéticos associado com uma vida sedentária.

O peso corporal é basicamente determinado pelo estado de equilíbrio de energia da pessoa, o que em si é o resultado do equilíbrio entre a energia, determinada pela dieta como um todo, e os níveis de atividade física.

Muitas pessoas têm sugerido que esta incapacidade de manter o equilíbrio de energia e manter um peso saudável, no século 21 é devido à forma como o corpo humano adaptado para sobreviver a uma existência de caçador. Durante a evolução, os seres humanos enfrentaram períodos de escassez de alimentos intermitente, e tiveram que caçar ativamente para obter o alimeimagento. Nestas épocas, os indivíduos que tinham mais probabilidade de sobreviver são aqueles que depositaram reserva de gordura durante os tempos quando a comida era abundante, para atuar como uma reserva de energia quando a comida era escassa. Portanto, os seres humanos evoluíram para serem capazes de armazenar energia na forma de gordura. Na sociedade de hoje na Europa e América do Norte, por exemplo, parece que essa adaptação é realmente prejudicial uma vez que o alimento é raramente, ou nunca, escasso e armazenar o excesso de energia como gordura leva ao desenvolvimento da obesidade. 

Além de influências sociais, tais como disponibilidade de alimento e vida sedentária, a genética também tem um papel a desempenhar. Por exemplo, há uma boa correlação entre o grau de adiposidade dos pais e seus descendentes, e particularmente entre os irmãos gêmeos. Além disso, estudos de famílias em que crianças são adotadas, muitas vezes mostram que as crianças adotadas são mais propensas a ter uma composição corporal mais parecida com a de seus pais biológicos de seus pais adotivos. No entanto, é difícil separar a influência da genética do complexo de influências do ambiente em que vivemos e do impacto das primeiras experiências de vida. A genética influenciar no tamanho e forma corporal não deve ser usado como uma desculpa para ignorar o conselho da dieta e estilo de vida projetada para ajudar a manter um peso saudável.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Obesidade e Sobrepeso (Parte I)

  • A obesidade é uma condição anormal na qual o acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo dificulta a saúde do tecido.
  • Sobrepeso e obesidade são geralmente medidos pelo índice de massa corporal, embora a circunferência da cintura também é um guia útil.
  • A prevalência de obesidade em adultos e crianças tem vindo a aumentar nas últimas décadas.
  • O sobrepeso e a obesidade estão associados com um risco aumentado de desenvolver alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
  • Uma combinação de atividade física mais adequada e uma dieta rica em nutrientes, mas controlada em calorias é recomendado para adultos obesos ou com sobrepeso que desejam perder peso.

A obesidade é uma condição anormal na qual o acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo dificulta a saúde do tecido. Na maioria dos casos, é o resultado do consumo de energia superior ao gasto de energia durante um período de anos. Ele é definido em adultos como índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

Cerca de 16% das crianças de 2 a 15 anos eram obesas e um adicional de 14% estavam

A obesidade não é mais uma doença que afeta apenas os países desenvolvidos. É agora um problema de saúde pública mundial, afetando todos os grupos etários e sócio-econômicos. Em 1995, estimava-se que no mundo havia 200 milhões de adultos obesos e 18 milhões de crianças menores de cinco anos com sobrepeso. Em 2000, a Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 1,2 bilhões de pessoas no mundo estavam com sobrepeso, dos quais pelo menos 300 milhões de adultos foram estimados para serem obesos: cerca de 130 milhões nos países desenvolvidos e 170 milhões em outros países. Em geral o aumento da prevalência da obesidade tem sido mais dramático entre os mais ricos do que nas populações que vivem em países menos desenvolvidos.

O que é o diabetes tipo 2?

Diabetes é uma doença em que os níveis de glicose no sangue estão acima do normal. Pessoas com diabetes têm problemas de converter os alimentos em energia. Após uma refeição, o alimento é quebrado em um açúcar chamado glicose, que é transportado pelo sangue para as células de todo o corpo. As células usam o hormônio insulina, produzida no pâncreas, para ajudá-los a processar a glicose no sangue em energia.

As pessoas desenvolvem diabetes tipo 2 porque as células dos músculos, fígado, gordura e não usam a insulina corretamente. Eventualmente, o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para as necessidades do corpo. Como resultado, a quantidade de glicose no sangue aumenta, enquanto as células estão famintas de energia. Ao longo dos anos, alta de glicose no sangue danifica os nervos e os vasos sanguíneos, levando a complicações como doenças cardíacas, derrame, cegueira, doença renal, problemas neurológicos, infecções na gengiva e amputação.

Diabetes tipo 2 pode ser prevenido?

Pesquisas têm demonstrado que as pessoas em risco para diabetes tipo 2 podem prevenir ou retardar a diabetes tipo 2 por perder um pouco de peso. Os resultados do Diabetes Prevention Program (DPP) mostrou que a perda de peso através de mudanças na dieta e atividade física moderada pode retardar e impedir o diabetes tipo 2. Os participantes neste estudo financiado pelo governo federal de 3.234 pessoas com alto risco para diabetes experimentaram experimentaram 5 a 7 % de perda de peso.

A história da família e sobrepeso são fatores de risco forte para o tipo 2 diabetes. Os participantes do estudo DPP apresentaram sobrepeso e níveis de glicose no sangue acima da normalidade, uma condição chamada de pré-diabetes, também chamado de tolerância à glicose prejudicada. Ambos os pré-diabetes e obesidade são fatores de risco para diabetes tipo 2. Devido ao alto risco de diabetes entre alguns grupos minoritários, cerca de metade dos participantes do DPP foram africanos, americanos, nativos do Alasca, índios, asiáticos-americanos, das ilhas do Pacífico ou do hispânico / latino.

Também estavam entres os participantes do DPP outros participantes com alto risco de desenvolver diabetes tipo 2, como as mulheres com um histórico de diabetes gestacional e indivíduos com 60 anos ou mais.

O DPP testou duas abordagens para a prevenção da diabetes: Mudança no estilo de vida- um programa de alimentação saudável e atividade física- e uso de metaformina, um antidiabético oral. Pessoas no grupo de mudança de estilo de vida tinham uma pratica de 5 dias na semana durante cerca de minutos se exercitar, geralmente caminhada, além da redução do consumo de gorduras e calorias. Aqueles que tomaram a metaformina, antidiabético oral, receberam informações sobre atividade física e dieta. Um terceiro grupo recebeu apenas informações sobre atividade física e dieta.

Os resultados mostraram que as pessoas no grupo de mudança de estilo de vida reduziram o risco de contrair diabetes de tipo 2 por 58%. No primeiro ano de estudo, as pessoas perderam uma média de 6,81kg. Mudança do estilo de vida foi ainda mais eficaz nos participantes de 60 anos ou mias. Eles reduziram seu risco por 71%. Pessoas que receberam metaformina reduziranm seu risco por 31%.

Quais são os sinais e sintomas do diabetes tipo 2?

Muitas pessoas não têm sinais ou sintomas. Os sintomas podem também ser tão leve que você pode até não notá-los. Algumas pessoas têm sintomas, mas não suspeita de diabetes.

Os sintomas incluem

  • Aumento da sede
  • Aumento da fome
  • Fadiga
  • Aumento da frequência urinária, especialmente à noite
  • Perda de peso
  • Visão turva
  • Feridas que não cicatrizam

Muitas pessoas não descobrem que têm a doença até que tenham complicações do diabetes, tais como a visão embaçada ou problemas cardíacos. Se você descobrir cedo que você tem diabetes, então você pode começar o tratamento para evitar danos ao seu corpo.

Devo ser testado para o diabetes?

Qualquer pessoa de 45 anos ou mais deve considerar começar a ser testado para o diabetes. Se você tem 45 anos ou mais e excesso de peso - consulte a tabela de IMC - fazer o teste é altamente recomendável Se você tem menos de 45 anos, com excesso de peso, e um ou mais dos fatores de risco, Você deve considerar começar a ser testado. Pergunte ao seu médico sobre o teste de glicemia de jejum ou teste oral de tolerância à glicose. Seu médico lhe dirá se você tiver de glicose no sangue normal, pré-diabetes ou diabetes.

Que outros fatores aumentar o meu risco para diabetes tipo 2?

Para descobrir seu risco de diabetes tipo 2, verificar cada item que se aplica a você.

  • Eu tenho um pai, irmão ou irmã com diabetes.
  • Minha família é de origem de nativos do Alasca, Índio Americano, Africano americanos, hispânico / latino, asiático, americano, ou das ilhas do Pacífico.
  • Eu tive diabetes gestacional, ou dei à luz, pelo menos, um bebê que pesa mais de 4kg.
  • Minha pressão sanguínea é 140/90mmHg ou acima, ou foi dito que eu tenho pressão alta.
  • Meus níveis de colesterol não são normais. Meu HDL-colesterol "bom" colesterol é abaixo de 35 mg/dL, ou o meu nível de triglicérides é acima de 250 mg / dL.
  • Estou bastante inativo. Eu me exercito menos de três vezes por semana.
  • Tenho síndrome do ovário policístico, também chamada de PCOS, apenas as mulheres.
  • No teste anterior, eu tinha glicemia de jejum (IFG) ou tolerância diminuída à glicose (IGT).
  • Tenho outras condições clínicas associadas com resistência à insulina, como uma condição chamada de acantose nigricans, caracterizada por uma erupção cutânea escura, aveludada ao redor do meu pescoço e axilas.
  • Eu tenho uma história de doença cardiovascular.

Como posso reduzir o meu risco?

Você pode fazer muito para reduzir suas chances de diabetes. Exercitar-se regularmente, reduzir a ingestão de gordura e calorias, e perdendo um pouco de peso pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Redução da pressão arterial e os níveis de colesterol também ajudam você a ficar saudável.

Fazer alterações para reduzir meu risco

Fazer grandes mudanças em sua vida é difícil, especialmente se você se depara com mais uma mudança. Você pode torná-la mais fácil se tomar estes passos:

  • Faça um plano para mudança de comportamento.
  • Decida exatamente o que você vai fazer e quando vai fazê-lo.
  • Planeje o que você precisa para ficar pronto.
  • Pense sobre o que poderá impedi-lo de alcançar seus objetivos.
  • Encontrar familiares e amigos que irá apoiar e incentivar.
  • Decida como você irá recompensar-se quando você faz o que você tem planejado.

Seu médico, um nutricionista, ou um conselheiro pode ajudá-lo a fazer um plano. Considere fazer alterações para diminuir seu risco de diabetes.

Fazer sábias escolhas alimentares

O que você come tem um grande impacto em sua saúde. Ao fazer escolhas sábias, você pode ajudar a controlar seu peso corporal, pressão arterial e colesterol.

  • Dê uma olhada nas porções de alimentos que você come. Reduza as porções dos pratos principais, tais como carne, sobremesas e alimentos ricos em gordura. Aumentar a quantidade de frutas e legumes.
  • Limite a ingestão de gordura para aproximadamente 25 % de suas calorias totais. Por exemplo, se suas escolhas alimentares somam cerca de 2.000 calorias por dia, tente não comer mais do que 56 g de gordura. Seu nutricionista pode ajudar você a descobrir o quanto de gordura sua refeição deve ter. Você também pode verificar os rótulos dos alimentos o teor de gordura.
  • Limite a ingestão de sódio para menos de 2.300mg, cerca de 1 colher de chá de sal por dia.
  • Converse com seu médico sobre se você pode beber bebidas alcoólicas. Se você optar por consumir bebidas alcoólicas, limitar a ingestão de uma bebida para as mulheres ou dois drinques para homens por dia.
  • Você também pode reduzir o número de calorias que você tem a cada dia. O seu nutricionista pode ajudá-lo com um plano de refeições que enfatiza a perda de peso.
  • Manter uma alimentação saudável e exercício diário. Anote o que você come, quanto você exercer qualquer coisa que ajude a mantê-lo na pista.
  • Quando você atingir seu objetivo, recompensa-se com um item não alimentares ou atividade, como assistir a um filme.

Os três principais tipos de diabetes

Os três tipos principais de diabetes são do tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.

Diabetes tipo 1


Diabetes tipo 1, antigamente chamada de diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente, é normalmente diagnosticada pela primeira vez em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Nesta forma de diabetes, as células beta do pâncreas não produzem insulina porque o sistema imunológico do corpo as atacou e destruiu. O tratamento para o diabetes tipo 1 inclui a tomar injeções de insulina ou usando uma bomba de insulina, fazendo escolhas sábias de alimento, exercício regular, controle da pressão arterial e colesterol, e tomar aspirina diariamente, para alguns.

Diabetes Tipo 2

Diabetes tipo 2, anteriormente diabetes não insulino dependente, é a forma mais comum de diabetes. As pessoas podem desenvolver diabetes tipo 2 em qualquer idade, mesmo durante a infância. Esta forma de diabetes normalmente começa com a resistência à insulina, uma condição em que gordura, músculos e células do fígado não usam a insulina corretamente. No início, o pâncreas mantém-se com a maior demanda por produção de mais insulina. No momento, porém, ele perde a capacidade de secretar insulina suficiente, em resposta às refeições. As pessoas que estão acima do peso e inativos estão mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. O tratamento inclui a tomar medicamentos para diabetes, fazendo escolhas sábias de alimento, exercício regular, controle da pressão arterial e colesterol, e tomar aspirina diariamente, para alguns.

Diabetes Gestacional

Algumas mulheres desenvolvem diabetes gestacional no final da gravidez. Embora este tipo de diabetes geralmente desaparece após o nascimento do bebê, uma mulher que teve diabetes gestacional é mais propensa a desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida. A diabetes gestacional é causada pelos hormônios da gravidez ou a falta de insulina.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Comida Japonesa

92423461 Bonita e saudável a culinária japonesa ganhou destaque no Brasil nos últimos anos. A combinação harmoniosa de ingredientes, o sabor de alimentos e elegância no arranjo dos utensílios de mesa encanta a todos os apreciadores desta culinária.

    Vamos conhecer um pouco mais sobre o Japão.

    Em japonês, Japão significa Nippon ou Nihon que quer dizer “Origem do Sol” ou “Terra do Sol Nascente”.O Japão é um país insular do Extremo Oriente, formado por um arquipélago situado ao largo da costa nordeste da Ásia. Sua capital é a cidade de Tóquio. O país é formado por quatro grandes ilhas ( Honshu, Shikoku, Kyushu e Hokkaido), o arquipélago é formado por mais de três mil ilhas localizadas entre o mar de Okhotsk (norte), o Oceano Pacífico ( leste) e o Mar da China Oriental (sul) e o Mar do Japão ( oeste). A maior parte das ilhas é montanhosa com muitos vulcões. O Monte Fuji é a montanha mais alta do Japão é um vulcão.

    Com uma população de 127 milhões de pessoas, o Japão é o 10° país mais populoso do mundo. A sociedade japonesa convertida em uma das mais desenvolvidas do mundo, maior expectativa de vida, baixo índice de criminalidade, alto índice de difusão educativa, abundância de bens e serviços sofisticados em oferta e sua posição no mundo como superpotência econômica, entre outras coisas, pode dar a imagem de uma sociedade opulenta, mais entretanto a qualidade de vida é ainda muito baixa em comparação com os níveis de vida de outros países mais desenvolvidos.

    Os japoneses, em geral, são pessoas muito afáveis, simpáticas, atentas e que se preocupam pelo estrangeiro. Receberá, sem dúvida, em todo momento, um tratamento cordial e especial. Por ouro lado, a reverência é a principal saudação do povo japonês, faça somente uma leve inclinação, já que esta saudação tem normas muito complicadas.

    Nos últimos séculos a cultura japonesa foi influenciada pela Europa e pelos Estados Unidos. Apesar dessas influências, o Japão gerou um complexo próprio de arte, técnicas artesanais, espetáculos e tradições, além de uma culinária única.

    Apesar da ocidentalização do Japão e da modernidade que o caracteriza, os japoneses seguem conservando suas tradições milenares, que se percebe nas casas, por exemplo, onde misturam o antigo com o mais moderno.

    A cultura popular japonesa tornou-se conhecida a partir dos mangas e dos animes. Os mangas surgiram com a união entre a pintura tradicional sobre a madeira e a arte Ocidental. A animação e os filmes influenciados pelo manga são chamados anime.

    A culinária:

    Quanto ao comportamento nas comidas quando recebe o oshibori, toalha para refrescar-se, os homens podem refrescar o rosto, enquanto que as mulheres somente podem fazê-lo com suas mãos. Se compartir a comida da mesma travessa, o mais aconselhável é pegar os alimentos com a parte dos palitos que não foram levados à boca e jamais deixe os palitos cravados numa cuia de arroz, já que isso simboliza que alguém morreu. Na hora de beber o correto é que o hóspede encha seu copo e depois o do anfitrião.

    Muitos dos alimentos utilizados na culinária japonesa são bastante saudáveis. Acredita-se que a longevidade do povo nipônico está associada à sua alimentação, constituída principalmente de arroz, feijão azuki, peixe, algas, legumes, verduras, cogumelos, fruto do mar e temperos variados.

    Os pratos em geral são leves, possuem pouca gordura e muitas vitaminas. Seus ingredientes são muito nutritivos, como o peixe por exemplo: muito protéico e rico em fósforo, importante para o bom funcionamento do cérebro. Outro bastante conhecido é o gengibre, que além de ser antiinflamatório, combater o mau hálito e auxiliar a digestão, colabora com o sistema imunológico.

    A Culinária Tradicional Japonesa é dominada pelo arroz branco (hakumai), e poucas refeições seriam completas sem ele. Qualquer outro prato servido durante uma refeição – peixe, carne, legumes em conservas - é considerado como um acompanhamento, conhecido como okazu. É utilizado um tipo de talher diferente, denominado hashi. Originário da China, consiste em dois pequenos bastões de madeira ou metal.

    Como o Japão é uma nação insular, seu povo consome muitos frutos do mar, além de peixe e outros produtos marinhos (como algas). Mesmo não sendo conhecido como um país que come muita carne, poucos japoneses se consideram vegetarianos. Carne e galinha são comumente inseridos na culinária do cotidiano.

    O macarrão, originado na China, também é uma parte essencial da culinária japonesa. Existem dois tipos tradicionais de macarrão, soba e udon. Feito de farinha de centeio, o soba é um macarrão fino e escuro. O udon , por sua vez, é feito de trigo branco, sendo mais grosso. Ambos são normalmente servidos com um caldo de peixe aromatizado com soja, junto de vários vegetais. Uma importação mais recente da China, datando do início do século XIX, vem o ramen(macarrão chinês), que se tornou extremamente popular. O Ramen é servido com uma variedade de tipos de sopa, indo desde os molhos de peixe até manteiga ou porco.

    Ainda que muitos japoneses tenham desistido de se alimentarem de insetos, ainda existem exceções. Em algumas regiões, gafanhotos (inago) e larvas de abelha (hachinoko) não são pratos incomuns. Lagartos também são comidos em alguns lugares.

    Alguns ingredientes e pratos da culinária japonesa:

  • Algas marinhas: A maioria é anticancerígena e fortalece o sistema imunológico, contudo possui muito iodo. Quando desidratada, a alga é conhecida como Kombu e é rica em sais minerais e fibras, auxiliando a o combate à hipertensão e à prisão de ventre. O tipo Nori é útil no tratamento de úlceras. 20 gramas de kombu têm 20 calorias.

  • Arroz Moti: Possui ferro, tiamina, nianicina e aminoácidos essenciais. Também combate a azia. Uma colher de sopa tem 34 calorias.

  • Chá verde: Digestivo, antioxidante, bactericida e anticancerígeno. Possui flúor, portanto também combate as cáries. Não possui calorias, previne derrames e é ótimo para acompanhar dietas de perda de peso.

  • Feijão Azuki: Possui fósforo, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Previne problemas cardiovasculares e possui efeito calmante. A porção de 100 gramas leva 116 calorias.

  • Gengibre: Utilizado para tempero age como antibiótico, antiinflamatório e forte atividade antioxidante (que combate o envelhecimento das células).

  • Missoshiru: Sopa feita com pasta de soja, algas, vegetais, tofu, peixe desidratado e em alguns casos frutos do mar como vôngole. Possui propriedades antioxidantes e auxilia o funcionamento de órgãos como cérebro e intestino. A porção de 300 ml tem 96 calorias.

  • Sashimi: Peixe cru. Geralmente as postas escolhidas são salmão, atum ou robalo; espécies que reduzem o colesterol e previnem hipertensão, câncer e arteriosclerose. Uma posta média de salmão possui 118 calorias.

  • Shitake: Este cogumelo fortalece as funções orgânicas e no Japão é receitado para pacientes que fazem quimioterapia. Uma colher de sopa leva duas calorias.

  • Sushi: Rolinhos de arroz envolvidos com alga e recheados com verduras, legumes, peixes, etc. As propriedades variam conforme os ingredientes utilizados. O vinagre utilizado no tempero do arroz ativa a circulação sangüínea. Em média 40 gramas têm 102 calorias.

  • Tofu: Queijo de soja muito rico em proteínas, minerais e vitaminas. Combate o câncer, a osteoporose, os riscos cardíacos e ameniza os sintomas da menopausa. Uma fatia de 30 gramas tem 60 calorias.

  • Wassabi: Apesar de muito ardida, essa raiz forte é bactericida e previne as cáries. Não tem calorias.

Cuidado!!!

    É importante ter atenção pois a culinária japonesa não é 100% saudável. A maior fonte de ferro heme, ferro facilmente absorvido pela mucosa intestinal sem a interferência de fatores químicos e/ou alimentares, é a 89979851carne vermelha que está ausente nessa alimentação. Alguns pratos devem ser evitados pelo alto teor de gordura que os torna muito calóricos como os tempuras e Hot Filadélfia. Para evitar excessos em restaurantes japoneses é escolher pratos combinados, ao invés das opções de rodízio.

Não podemos esquecer também do shoyu (molho de soja) que é rico em sódio que ingerido em excesso auxilia na retenção de líquidos, contém açucar podendo elevar o valor calórico do prato além de ter também glutamato monossódico (realçador de sabor) que em grandes quantidades está associado a doenças como Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson.

Outro ponto importante é a difilobotríase é uma doença causada pelo cestódio Diphyllobothrium, conhecida como "tênia do peixe", pois só é transmitida ao homem através da ingestão de peixes crus, mal cozidos ou defumados em temperatura inadequada. Os sintomas que vão desde distensão e cólicas abdominais a diarréias e anemia grave.

Para garantir que um peixe cru esteja apto para o consumo, segundo a ANVISA, é necessário que o peixe passe por um congelamento de -20°C por 7 dias ou -35ºC por 15 horas. Além de extremo cuidado com as condições higiênico-sanitárias do estabelicemnto e dos manipuladores de alimentos.

Exemplo de cardápio japones:

Desjejum:

Misoshiru

(Sopa de soja com tofu e cebolinha)

Na fase adulta, o misoshiru é quase uma necessidade quando se está resfriado, e algo que conforta o paladar e o corpo.

Misso - ajuda a reduzir o colesterol e prevenir o envelhecimento do organismo.

Ajuda no combate ao câncer de mama e esse poder se deve à isoflavona que alivia os sintomas do climatério e aumenta o cálcio nos ossos.

Gohan

(Arroz japonês cozido em água)

Arroz japonês: Tem grande quantidade de amido.

Yakizakana

(Peixe grelhado)

Namorado:O peixe é um produto de alto valor nutricional por ser uma boa fonte de minerais,como o cálcio e fósforo, vitaminas D, e, e complexo B. Além disso possui concentrações consideráveis de acido graxo o qual diminui a incidência de câncer.

Almoço:

Entrada: Sunomono

(Conserva de pepino e kani em vinagre adocicado)

Pepino: É uma hortaliça refrescante, ideal para consumo em dias quentes.

Contém pequena quantidade de vitaminas A, C, B1, B2, e de sais minerais.

Rico em beta-caroteno, folacina, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e selênio. É utilizado como diurético e há indicações de seu consumo para amenizar dores de garganta.

Elimina toxinas, ajuda a combater o colesterol e tem efeito diurético.

Kani: Ajuda a prevenir doenças cardíacas. Aumenta o HDL que contribui para a redução do colesterol plasmático.

Prato principal + Guarnição: Sushi de salmão

(Fatias de salmão cru sobre arroz)

Salmão: Serve como base dos famosos sashimi e sushi. Como fonte alimentar para os humanos, destaca-se por ter alto teor de ômega-3, gordura poliinsaturada, gordura saudável e benéfica especialmente para o sistema cardiovascular ( Reduz o LDL, a pressão arterial e arteriosclerose por sua função antiinflamatória). O salmão é muito conhecido como o peixe do sashimi, pela sua grande finalidade de alimentar os seres humanos sendo servido cru, com nabo e shoyu.

Arroz japonês: Tem grande quantidade de amido. O vinagre utilizado no tempero do arroz ativa a circulação sangüínea.

Sobremesa: Banana caramelada

Banana: A banana é uma fruta de alto valor nutritivo, muito rica em carboidratos, que é a fonte de energia rápida mais usada pelo organismo. Além de ser uma ótima fonte de potássio, mineral importante para o bom funcionamento dos músculos, e de vitamina B6, que ajuda na formação de células do sangue.

Jantar:

Entrada: Nirá com moyashi

(Broto de alho e feijão refogados no shoyo)

Nirá: Rico em vitaminas A, B2 e C, sendo portanto, um potente antioxidante. Elimina toxinas e metais pesados.

Moyashi: Rico em aminoácidos essenciais e minerais. Rico em proteínas e vitaminas A, C e E que previnem a oxidação de gorduras no sangue, inibindo assim a formação de radicais livres no organismo.

Prato principal + Guarnição: Furai Ebi

(Camarão frito à milanesa com yasaitame – legumes (couve-flor, acelga, cenoura e cebola) refogados no shoyo, sake e óleo de gergelim)

Camarão: Rico de ácidos graxos não saturados que levam à formação de HDL além de ser rico em zinco, magnésio e fósforo. Na verdade, comer camarão pode diminuir o nível de colesterol no sangue.

Couve-flor:Rica nos minerais cálcio e fósforo, contém quantidades apreciáveis de vitamina C, livre de gorduras e colesterol e com teores baixos de sódio e calorias

Acelga: É rica em vitamina A, C, Niacina e de sais minerais como o cálcio, fósforo e ferro. Possui ainda quantidades significantes de fibras que auxiliam no movimento intestinal.

Cenoura: As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. No ser humano, apenas cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A.

Cebola: A cebola é uma boa aliada para melhorar o funcionamento do intestino, fígado, pâncreas e vesícula. E mais promove o bom funcionamento do aparelho circulatório e renal e reduz o risco de aparecimento do câncer de estômago.

Os benefícios da cebola deve-se a presença de substâncias quercitina, um agente antioxidante. Daí a sua ação em auxiliar na redução do colesterol e o aumento do colesterol HDL (bom colesterol). Participa, também, na redução da pressão arterial e evita a formação coágulos sangüíneos.

Outra substância encontrada na cebola é a olerícola. Trata-se de uma substância que impede a formação de plaquetas no sangue, evitando assim os entupimentos das artérias.

Sobremesa: Creme de papaya

(Mamão papaya batido com sorvete de creme)

Mamão: É rico em vitaminas A, C e do complexo B. é fonte também de sais minerais como cálcio, ferro e fósforo.

Itadakimasu!

Perigo: Aditivos alimentares

    Os alimentos industrializados estão abusando da quantidade de aditivos, o que pode provocar inúmeros problemas de saúde – principalmente em crianças.

    O Ministério da Saúde define que "Aditivo para alimentos é toda substância intencionalmente adicionada ao mesmo com finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo." Na legislação brasileira são doze as categorias (classes funcionais) de aditivos: acidulantes, antiespumantes, antioxidantes, antiumectantes, aromatizantes, conservadores, corantes, edulcorantes artificiais, edulcorantes naturais, espessantes, estabilizantes, umectantes.

    Para o consumidor, porém, o que é apresentado nas embalagens é uma verdadeira "sopa" de letras e números (P.I, EPX, A-I, CT II, etc.) de difícil compreensão para o público leigo que compõem a quase totalidade dos consumidores. Considerando que o Código do Consumidor garante a este o direito a uma informação clara e precisa no rótulo a respeito do que contém o alimento, ainda há muito que se reivindicar nessa área.

    O risco dos aditivos à saúde é comprovado por uma série de estudos científicos. Estudos apontam reações adversas

    aos aditivos, quer seja aguda ou crônica, tais como reações tóxicas no metabolismo desencadeantes de alergias, de alterações no comportamento, em geral, e carcinogenicidade, esta última observada a longo prazo.

    Há públicos que são ainda mais vulneráveis ao consumo dos aditivos. É o caso de gestantes, idosos, pessoas que têm alimentação pouco variada e, principalmente, crianças menores de três anos. Nesse sentido, vale ressaltar que as crianças

    apresentam maior suscetibilidade às reações adversas provocadas pelos aditivos alimentares uma vez que podem ser consideradas as maiores consumidoras desses produtos.

    A criança apresenta imaturidade fisiológica, que prejudica o metabolismo e a excreção dessas substâncias. Além disso não tem capacidade cognitiva para controlar um consumo regular tal como deveria fazer um adulto.

    Alguns aditivos alimentares são capazes de provocar reações alérgicas, que culminam em quadros de asma brônquica, rinite e urticária. Os aditivos que mais possibilitam essa reação são:

  • Tartazina

  • Amarante

  • Ponceau 4R

  • Eritrosina

  • Verde ácido brilhante

  • Galatos

  • Glutamato monossódico

  • Ácido benzóico, benzoato de sódio e outros derivados de ácido sulfídrico e sulfitos.

    • O que você pode fazer??

      Quanto mais industrializado o produto, mais aditivos químicos ele terá. Por isso, o ideal é que você prepare os produtos frescos em casa. Como isso nem sempre é possível, veja nossas dicas para diminuir o consumo de aditivos:

  • Leia o rótulo e escolha os produtos com menos aditivos. Esta informação está na lista de ingredientes, que é apresentada em ordem decrescente de concentração no produto.
  • Prefira alimentos simples, menos industrializados e procure prepará-los em vez de utilizar produtos produzidos industrialmente.
  • Consuma embutidos com moderação e esporadicamente.
  • Não coma alimentos fortemente aromatizados e reaprenda a apreciar o sabor dos alimentos simples.
  • Evite produtos com cores muito vivas, que revelam a presença de corantes.
  • Não abuse dos edulcorantes (adoçantes).

            Veja, a seguir, os 12 aditivos sintéticos mais comuns, que devem ter um consumo restrito ou evitado e seus riscos para a saúde humana:

            1. Gorduras Hidrogenadas: riscos de doenças cardiovasculares e obesidade.

            2. Corantes Artificiais para alimentos: alergias, asma, hiperarividade, possibilidade de serem substâncias carcinogênicos (que induzem o aparecimento de cânceres).

            3. Nitritos e Nitratos: essas substâncias podem gerar nitrosaminas no organismo, que podem ser cancerígenas.

            4. Sulfitos (dióxido de enxofre, metabisulfito, e outros): reações alérgicas e asmáticas.

            5. Açúcares e Adoçantes: obesidade, cáries, diabetes, hipoglicemia, incremento de triglicerídeos (gordura na corrente sanguínea) ou candidíase.

            6. Adoçantes artificiais (Aspartame, Acesulfame K e Sacarina): problemas de comportamento, hiperativiade, alergias e possivelmente carcinogênicos. O governo desaconselha o uso de adoçantes artificiais para crianças e mulheres grávidas. Qualquer pessoa com fenilcetonúria (com incapacidade para metabolizar o aminoácido "fenilalanina" presente nas proteínas) não deve usar o aspartame.

            7. Glutamato monosódico: alergias e reações como dores de cabeça e depressão, também pode agir como uma neurotoxina.

            8. Conservantes (Butil Hidroxitolueno – BHT; Butil Hidroxianisol – BHA; Cálcio Dissódico – EDTA, entre outros): reações alérgicas, hiperatividade, possibilidade de causar câncer. O BHT pode ser tóxico para o sistema nervoso.

            9. Flavorizantes Artificiais: alergias e alterações no comportamento.

            10. Farinhas refinadas: baixo teor de calorias, desbalanceamento de carboidratos, alterações na produção de insulina.

            11. Sal (excesso): retenção de líquidos no corpo e aumento da pressão arterial.

            12. Olestra (um tipo de gordura artificial): diarréia e distúrbios digestivos.

            Fonte: http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n8/02.pdf

            http://www.proteste.org.br/alimentacao/perigo-no-abuso-de-aditivos-alimentares-s484281/dossies-p168886.htm

            Atum ralado: tem outro peixe na lata

            Estudo da ProTeste apontou que latinhas das marcas Alcyon e Rubi traziam o peixe bonito, que é menos nobre e mais barato

            Consumidor é lesado ao pagar por produto mais caro, diz órgão; para especialista, seria preciso gosto apurado para notar a diferença

            MÁRCIO PINHO
            FOLHA DE SÃO PAULO

            Cada vez mais o consumidor precisa estar atento, com um olho no peixe e outro no gato. Principalmente no peixe. O órgão de defesa do consumidor ProTeste divulgou um estudo mostrando que latinhas de duas marcas -Alcyon e Rubi- que deveriam ter atum ralado traziam, na verdade, o peixe conhecido como bonito.

            Tanto ele como o atum pertencem à mesma família e têm sabores parecidos. O atum, no entanto, é considerado uma carne mais nobre. Algumas espécies estão ameaçadas de extinção e são de pesca restrita.

            Essa diferença se reflete nos preços: o quilo do atum custa R$ 10,83 em média na Ceagesp -central de venda de alimentos em São Paulo- e o do bonito, R$ 1,30.

            Segundo Fernanda Ribeiro, pesquisadora da ProTeste, “o consumidor está sendo lesado quando paga por um produto muito mais caro e leva outro”.

            Ela explica que foi examinado o DNA dos peixes presentes nas latas. Alcyon e Rubi traziam peixes dos gêneros Auxis e Euthynnus, respectivamente, que são tipos de bonito, segundo parâmetros para a produção de conservas definidos pela portaria 63/2002 do Ministério da Agricultura. A grande maioria dos peixes considerados atum é do gênero Thunnus.

            O estudo verificou que as marcas Pescador, Coqueiro, Big Fish e Gomes da Costa traziam atum em suas latas. O teste não conseguiu definir qual o peixe nas latas da marca CPC, o que não representa uma irregularidade, segundo a ProTeste, já que o preparo do produto (cozimento) pode impossibilitar a análise do DNA.

            Em outro teste, em que foram analisadas marcas de atum ralado ao natural (com água), a Rubi também foi testada e foi aprovada. A ProTeste não divulga o nome do laboratório que realizou os testes por entender que poderia haver pressões de empresas. Foram analisadas 25 latas de cada produto.

            Semelhanças


            Segundo especialistas em peixe, as diferenças não são grandes entre atum e bonito.
            Pedro Abate, que tem 40 anos de pesca e é dono do restaurante de comida japonesa Mitsuyoshi, em São Paulo, afirma que o consumidor teria que ter um gosto muito apurado para notar a diferença entre os dois peixes na forma enlatada.

            “Esses peixes são industrializados, cozidos. Só um especialista para notar a diferença.”

            Quando consumidos crus, há uma “diferença brutal”, afirma Abate, pois a carne de atum é muito mais gostosa. Ele explica que a carne do bonito tem muito sangue e, por isso, seu valor comercial é baixo.
            Segundo Fábio Porto-Foresti, do Laboratório de Genética de Peixes da Unesp, atum e bonito são da mesma família, a dos Scombridae. Em termos científicos, explica, as diferenças são poucas. Na família, há espécies que se diferenciam por listras ou manchas, por exemplo.

            DIFERENÇAS ENTRE ATUM E BONITO:

            ATUM




            Pesca é restrita (algumas espécies estão ameaçadas de extinção)
            Peixe de porte avantajado, que pode alcançar mais de 500kg
            Habitat: Mar aberto
            Preço aproximado: R$11,00Kg

            BONITO




            Da mesma família, sua carne é semelhante à do Atum, só que menos “nobre”
            Pesca não é restrita
            Alcança cerca de 8Kg
            Habitat: Mar aberto ou próximo de ilhas oceânicas
            Preço aproximado: R$1,30Kg a R$6,90Kg


            Fonte: http://blog.seashepherd.org.br/2010/02/03/teste-acha-outro-peixe-em-2-marcas-de-atum/

            Coca-Cola light plus é mesmo vitaminada


            A nova Coca light aposenta a antiga e é fonte de vitaminas e minerais. Mas vá com calma.


            Embalagem é menor


            A mudança começa pela embalagem: em vez da tradicional latinha de 350mL, a light plus vem em uma lata mais fina e alongada com 310mL. Ela custa cerca de R$ 1,59, enquanto as versões normal e zero da bebida saem por R$ 1,44 por lata de 350mL (preços de referência). Mas as diferenças não param por aí.
            A plus traz 3mg a menos de acessulfame de potássio (um adoçante artificial) que a versão anterior da Coca Light, para cada 100ml. E é fonte de vitaminas e minerais, como informa o seu rótulo.


            Não exagere no consumo


            De acordo com o indicado na tabela de informações nutricionais, uma lata da Coca light plus supre 23% das necessidades diárias de magnésio, zinco e das vitaminas B3, B6 e B12. Para se denominar “fonte” de vitaminas e minerais, uma bebida deve ter no mínimo de 7,5% da IDR (Ingestão Diária Recomendada) de referência por cada 100mL.


            Porém, apesar de a Coca Light Plus ser fonte de vitaminas, ela não deixa de ser um refrigerante. Sem açúcar, mas com edulcorantes que, em excesso, podem fazer mal ao organismo. Portanto, para garantir a ingestão diária de vitaminas e minerais, melhor optar por alimentos mais nutricionalmente completos.


            Tenha as vitaminas de modo mais saudável


            Veja onde conseguir as vitaminas e os minerais que a Coca Light Plus oferece de modo mais completo:


            * Vitamina B3 (Niacina) – carnes vermelhas e brancas, peixes (linguado e atum), fígado, ovos, gérmen de trigo, leite, ervilha e batata.
            * Vitamina B6 (Piridoxina) – Carnes vermelhas, fígado, peixe, ovos, leite de vaca. Gérmen de trigo, legumes, batata, banana e aveia.
            * Vitamina B12 – Alimentos fontes de proteínas animais.
            * Magnésio – Vegetais folhosos verde-escuros, legumes, feijão, maçã, cereais integrais, nozes, amendoim, castanha-do-pará e cacau.
            * Zinco – carnes vermelhas e brancas, fígado, frutos do mar, ovos, lentilha, cereais integrais e gérmen de trigo.


            Fonte: http://www.proteste.org.br/bebidas/coca-cola-light-plus-eeacute-mesmo-vitaminada-s501441.htm

            quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

            Receita: Sopa de Brócolis

             

             

            Ingredientes:

            Chuchu 5 escumadeiras médias cheias
            Brócolis 1/2 unidade média
            Óleo 1/2 colher de chá
            Cebola 1 colher de sopa cheia
            Alho 1 dente
            Sal a gosto

             

            Modo de preparo:

            Refogar o alho e a cebola no óleo. Acrescentar a abobrinha e o chuchu e um pouco de água. Quando estiver tudo bem cozido, bater no liquidificador. Acrescentar o brócolis bem picadinho e deixar no fogo até engrossar.

             

            Tabela de Composição:

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            Sete erros da dieta

            inovar_alimentacao

            • Jejum prolongado

            Ficar muito tempo sem comer é um dos principais erros de quem faz regime, pois um longo período sem se alimentar gera uma ansiedade maior e, por conta disso, quando fizer a próxima refeição, a pessoa vai acabar comendo mais do que comeria normalmente.

            • Deixar de comer carboidrato ou proteína

            Em hipótese alguma se deve deixar de comer qualquer substância por muito tempo. A proteína, por exemplo, fortalece as unhas e os cabelos, e sua falta os torna bastante quebradiços. O carboidrato, por sua vez, ajuda a aumentar a massa muscular. Se for retirado da alimentação, o organismo passa a buscar outras fontes de energia, atacando o músculo e a gordura. Assim, perde-se massa muscular e causa flacidez.

            • Trocar uma refeição por frutas

            Muita gente acredita que comer apenas frutas durante uma refeição é muito mais saudável do que um prato de comida porém esse é um erro grave, porque o almoço e o jantar devem ter um valor energético alto. Sendo assim, devem ser compostos por diversos alimentos, não se restringindo apenas às frutas.

            • Pular refeições

            Grande parte das pessoas costuma eliminar o café da manhã sem saber a importância dessa refeição para o organismo. O café da manhã é a base energética para o dia. Se não for realizado, o corpo deixa de fazer a liberação de glicose adequada e suficiente para o dia todo. Assim como a primeira refeição, quem pula o almoço também prejudica o organismo. O perigo vem à noite, quando compensa todas as refeições no jantar. É um período em que não há gasto de energia e, por isso, pode provocar um aumento de peso e ganho de gordura.

            • Petiscos

            Comer um pacote de bolacha, tomar uma garrafa de suco e beliscar outros aperitivos. Dificilmente alguém nunca ficou petiscando antes de alguma refeição. Petiscar não é problema, mas torna-se ideal determinar o horário e a quantidade a ser ingerida. É importante comer a cada três horas. Então, é preciso estipular mais ou menos um horário e separar, por exemplo, quatro bolachas pois assim se controla quanto está comendo e não fica muito tempo sem se alimentar. O correto é fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e janta), intercalados com os lanches rápidos que podem ser um iogurte, três bolachas integrais ou frutas com iogurte, por exemplo.

            • Comer muito rápido

            É ruim porque não traz a sensação de satisfação assim que terminada a refeição. Demora cerca de 20 minutos para o estômago enviar uma mensagem ao cérebro informando que já está satisfeito. Se uma refeição é feita em 10 minutos, não dá nem tempo de informar o cérebro sobre a satisfação alimentar e a pessoa já está com vontade de comer de novo. Por isso que muitos apelam, nessas horas, para os petiscos.

            • Não beber água

            Água é essencial para hidratar o corpo e ajudar no controle da fome. Não beber ou ficar muito tempo sem ingerir e depois tomar vários copos seguidos de uma só vez acaba sendo prejudicial ao organismo. É importante beber água constantemente e controlar pelo xixi se a quantidade do líquido no organismo está suficiente: a urina deve ser sempre clara e sem cheiro forte.

            quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

            Ração humana???



            A ração humana emagrece mesmo? É lento o emagrecimento? Posso comer de tudo no almoço? Posso trocar pelo jantar?


            Essas e outras perguntas viraram rotinas nos consultórios, academias entre tantos outros lugares. A ração humana consiste numa mistura de cereais integrais (trigo, aveia em flocos) e sementes (linhaça, gergelim) que promete fazer com que se perca até 8 quilos em um mês, além de ajudar a controlar o colesterol, regular o intestino, eliminar toxinas do organismo e, de quebra, diz que tem ação antioxidante.


            A chamada ração pode ser encontrada em casas de produtos naturais onde encontramos diversas marcas que não são padronizadas portanto é preciso cuidado na hora da compra.



            Quais nutrientes encontro na ração humana?


            A Ração humana é rica em vitaminas do complexo B, fibras e minerais, vai atuar ajudado a controlar o colesterol, diabetes e auxiliando ao melhor funcionamento do intestino.



            A ração humana emagrece?


            As fibras contidas na ração ajudam a dar uma maior sensação de saciedade, fazendo com que a fome demore mais tempo a aparecer além de diminuir a absorção de gordura, porém a ração não faz emagrecer. Para perder peso é necessário combinar diversos fatores, como consciência nutricional e prática de exercícios físicos. Nenhum alimento por si só tem a capacidade de levar ao emagrecimento. Vale lembrar que a ração é rico em óleos vegetais, que são altamente calóricos, por isso seu uso deve ser limitado.



            Como consumir a ração?


            Trata-se de um complemento alimentar e não de um alimento portanto jamais deve ser utilizado para substituir uma refeição. A ração pode substituir o café da manhã combinado com um iogurte, leite, suco ou fruta, sendo o substituto do carboidrato oferecendo energia. Também pode ser inserida como lanche da tarde. No almoço e no jantar deve ser utilizado no máximo para temperar saladas.



            Qual cuidado deve ter ao consumir a ração?


            Os farelos de trigo e arroz podem ser considerados boas fontes de fibras alimentares, com grande capacidade de absorção de água, além de representar uma fonte importante de vitaminas E e do complexo B, mas um aumento de ingestão de fibras por pessoas que ingerem quantidades insuficientes de proteína pode reduzir o balanço de nitrogênio, prejudicando ainda mais o estado nutricional;


            No farelo de trigo e de arroz, o ácido fítico está presente em grande concentração constituindo um fator anti-nutricional que interfere na biodisponibilidade de minerais, tais como zinco, cálcio magnésio, e provavelmente ferro.


            Quem tem alergia à linhaça ou síndrome do intestino irritado pode sofrer com os efeitos colaterais, como a dor de cabeça e o aumento das idas ao banheiro.


            É preciso beber muita água para evitar o fecalomas, ou endurecimento das fezes.


            A dose diária não deve ultrapassar 2 colheres de sopa.



            Que cuidados devo ter ao comprar a ração?


            A melhor maneira de se adquirira a ração é comprar os ingredientes e preparar em casa pois durante o armazenamento as rações processadas podem perder suas propriedades. Além disso a ração humana não é padronizada fazendo com que ocorra uma grande diferença na composição nutricional desses produtos.



            Como preparar?


            50g de linhaça


            250g de gérmen de trigo


            500g de leite de soja sem açúcar


            500g de farelo de trigo


            250g de flocos de aveia


            100g de semente de gergelim com casca


            100g de açúcar mascavo OU 50 g de cacau em pó


            50g de levedura de cerveja


            50g de guaraná em pó


            100g de quinua



            Como devo armazenar ?


            Na geladeira em pote vedado e escuro evitando a oxidação do óleo da linhaça e do gérmen de trigo.