sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Comida Japonesa

92423461 Bonita e saudável a culinária japonesa ganhou destaque no Brasil nos últimos anos. A combinação harmoniosa de ingredientes, o sabor de alimentos e elegância no arranjo dos utensílios de mesa encanta a todos os apreciadores desta culinária.

    Vamos conhecer um pouco mais sobre o Japão.

    Em japonês, Japão significa Nippon ou Nihon que quer dizer “Origem do Sol” ou “Terra do Sol Nascente”.O Japão é um país insular do Extremo Oriente, formado por um arquipélago situado ao largo da costa nordeste da Ásia. Sua capital é a cidade de Tóquio. O país é formado por quatro grandes ilhas ( Honshu, Shikoku, Kyushu e Hokkaido), o arquipélago é formado por mais de três mil ilhas localizadas entre o mar de Okhotsk (norte), o Oceano Pacífico ( leste) e o Mar da China Oriental (sul) e o Mar do Japão ( oeste). A maior parte das ilhas é montanhosa com muitos vulcões. O Monte Fuji é a montanha mais alta do Japão é um vulcão.

    Com uma população de 127 milhões de pessoas, o Japão é o 10° país mais populoso do mundo. A sociedade japonesa convertida em uma das mais desenvolvidas do mundo, maior expectativa de vida, baixo índice de criminalidade, alto índice de difusão educativa, abundância de bens e serviços sofisticados em oferta e sua posição no mundo como superpotência econômica, entre outras coisas, pode dar a imagem de uma sociedade opulenta, mais entretanto a qualidade de vida é ainda muito baixa em comparação com os níveis de vida de outros países mais desenvolvidos.

    Os japoneses, em geral, são pessoas muito afáveis, simpáticas, atentas e que se preocupam pelo estrangeiro. Receberá, sem dúvida, em todo momento, um tratamento cordial e especial. Por ouro lado, a reverência é a principal saudação do povo japonês, faça somente uma leve inclinação, já que esta saudação tem normas muito complicadas.

    Nos últimos séculos a cultura japonesa foi influenciada pela Europa e pelos Estados Unidos. Apesar dessas influências, o Japão gerou um complexo próprio de arte, técnicas artesanais, espetáculos e tradições, além de uma culinária única.

    Apesar da ocidentalização do Japão e da modernidade que o caracteriza, os japoneses seguem conservando suas tradições milenares, que se percebe nas casas, por exemplo, onde misturam o antigo com o mais moderno.

    A cultura popular japonesa tornou-se conhecida a partir dos mangas e dos animes. Os mangas surgiram com a união entre a pintura tradicional sobre a madeira e a arte Ocidental. A animação e os filmes influenciados pelo manga são chamados anime.

    A culinária:

    Quanto ao comportamento nas comidas quando recebe o oshibori, toalha para refrescar-se, os homens podem refrescar o rosto, enquanto que as mulheres somente podem fazê-lo com suas mãos. Se compartir a comida da mesma travessa, o mais aconselhável é pegar os alimentos com a parte dos palitos que não foram levados à boca e jamais deixe os palitos cravados numa cuia de arroz, já que isso simboliza que alguém morreu. Na hora de beber o correto é que o hóspede encha seu copo e depois o do anfitrião.

    Muitos dos alimentos utilizados na culinária japonesa são bastante saudáveis. Acredita-se que a longevidade do povo nipônico está associada à sua alimentação, constituída principalmente de arroz, feijão azuki, peixe, algas, legumes, verduras, cogumelos, fruto do mar e temperos variados.

    Os pratos em geral são leves, possuem pouca gordura e muitas vitaminas. Seus ingredientes são muito nutritivos, como o peixe por exemplo: muito protéico e rico em fósforo, importante para o bom funcionamento do cérebro. Outro bastante conhecido é o gengibre, que além de ser antiinflamatório, combater o mau hálito e auxiliar a digestão, colabora com o sistema imunológico.

    A Culinária Tradicional Japonesa é dominada pelo arroz branco (hakumai), e poucas refeições seriam completas sem ele. Qualquer outro prato servido durante uma refeição – peixe, carne, legumes em conservas - é considerado como um acompanhamento, conhecido como okazu. É utilizado um tipo de talher diferente, denominado hashi. Originário da China, consiste em dois pequenos bastões de madeira ou metal.

    Como o Japão é uma nação insular, seu povo consome muitos frutos do mar, além de peixe e outros produtos marinhos (como algas). Mesmo não sendo conhecido como um país que come muita carne, poucos japoneses se consideram vegetarianos. Carne e galinha são comumente inseridos na culinária do cotidiano.

    O macarrão, originado na China, também é uma parte essencial da culinária japonesa. Existem dois tipos tradicionais de macarrão, soba e udon. Feito de farinha de centeio, o soba é um macarrão fino e escuro. O udon , por sua vez, é feito de trigo branco, sendo mais grosso. Ambos são normalmente servidos com um caldo de peixe aromatizado com soja, junto de vários vegetais. Uma importação mais recente da China, datando do início do século XIX, vem o ramen(macarrão chinês), que se tornou extremamente popular. O Ramen é servido com uma variedade de tipos de sopa, indo desde os molhos de peixe até manteiga ou porco.

    Ainda que muitos japoneses tenham desistido de se alimentarem de insetos, ainda existem exceções. Em algumas regiões, gafanhotos (inago) e larvas de abelha (hachinoko) não são pratos incomuns. Lagartos também são comidos em alguns lugares.

    Alguns ingredientes e pratos da culinária japonesa:

  • Algas marinhas: A maioria é anticancerígena e fortalece o sistema imunológico, contudo possui muito iodo. Quando desidratada, a alga é conhecida como Kombu e é rica em sais minerais e fibras, auxiliando a o combate à hipertensão e à prisão de ventre. O tipo Nori é útil no tratamento de úlceras. 20 gramas de kombu têm 20 calorias.

  • Arroz Moti: Possui ferro, tiamina, nianicina e aminoácidos essenciais. Também combate a azia. Uma colher de sopa tem 34 calorias.

  • Chá verde: Digestivo, antioxidante, bactericida e anticancerígeno. Possui flúor, portanto também combate as cáries. Não possui calorias, previne derrames e é ótimo para acompanhar dietas de perda de peso.

  • Feijão Azuki: Possui fósforo, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Previne problemas cardiovasculares e possui efeito calmante. A porção de 100 gramas leva 116 calorias.

  • Gengibre: Utilizado para tempero age como antibiótico, antiinflamatório e forte atividade antioxidante (que combate o envelhecimento das células).

  • Missoshiru: Sopa feita com pasta de soja, algas, vegetais, tofu, peixe desidratado e em alguns casos frutos do mar como vôngole. Possui propriedades antioxidantes e auxilia o funcionamento de órgãos como cérebro e intestino. A porção de 300 ml tem 96 calorias.

  • Sashimi: Peixe cru. Geralmente as postas escolhidas são salmão, atum ou robalo; espécies que reduzem o colesterol e previnem hipertensão, câncer e arteriosclerose. Uma posta média de salmão possui 118 calorias.

  • Shitake: Este cogumelo fortalece as funções orgânicas e no Japão é receitado para pacientes que fazem quimioterapia. Uma colher de sopa leva duas calorias.

  • Sushi: Rolinhos de arroz envolvidos com alga e recheados com verduras, legumes, peixes, etc. As propriedades variam conforme os ingredientes utilizados. O vinagre utilizado no tempero do arroz ativa a circulação sangüínea. Em média 40 gramas têm 102 calorias.

  • Tofu: Queijo de soja muito rico em proteínas, minerais e vitaminas. Combate o câncer, a osteoporose, os riscos cardíacos e ameniza os sintomas da menopausa. Uma fatia de 30 gramas tem 60 calorias.

  • Wassabi: Apesar de muito ardida, essa raiz forte é bactericida e previne as cáries. Não tem calorias.

Cuidado!!!

    É importante ter atenção pois a culinária japonesa não é 100% saudável. A maior fonte de ferro heme, ferro facilmente absorvido pela mucosa intestinal sem a interferência de fatores químicos e/ou alimentares, é a 89979851carne vermelha que está ausente nessa alimentação. Alguns pratos devem ser evitados pelo alto teor de gordura que os torna muito calóricos como os tempuras e Hot Filadélfia. Para evitar excessos em restaurantes japoneses é escolher pratos combinados, ao invés das opções de rodízio.

Não podemos esquecer também do shoyu (molho de soja) que é rico em sódio que ingerido em excesso auxilia na retenção de líquidos, contém açucar podendo elevar o valor calórico do prato além de ter também glutamato monossódico (realçador de sabor) que em grandes quantidades está associado a doenças como Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson.

Outro ponto importante é a difilobotríase é uma doença causada pelo cestódio Diphyllobothrium, conhecida como "tênia do peixe", pois só é transmitida ao homem através da ingestão de peixes crus, mal cozidos ou defumados em temperatura inadequada. Os sintomas que vão desde distensão e cólicas abdominais a diarréias e anemia grave.

Para garantir que um peixe cru esteja apto para o consumo, segundo a ANVISA, é necessário que o peixe passe por um congelamento de -20°C por 7 dias ou -35ºC por 15 horas. Além de extremo cuidado com as condições higiênico-sanitárias do estabelicemnto e dos manipuladores de alimentos.

Exemplo de cardápio japones:

Desjejum:

Misoshiru

(Sopa de soja com tofu e cebolinha)

Na fase adulta, o misoshiru é quase uma necessidade quando se está resfriado, e algo que conforta o paladar e o corpo.

Misso - ajuda a reduzir o colesterol e prevenir o envelhecimento do organismo.

Ajuda no combate ao câncer de mama e esse poder se deve à isoflavona que alivia os sintomas do climatério e aumenta o cálcio nos ossos.

Gohan

(Arroz japonês cozido em água)

Arroz japonês: Tem grande quantidade de amido.

Yakizakana

(Peixe grelhado)

Namorado:O peixe é um produto de alto valor nutricional por ser uma boa fonte de minerais,como o cálcio e fósforo, vitaminas D, e, e complexo B. Além disso possui concentrações consideráveis de acido graxo o qual diminui a incidência de câncer.

Almoço:

Entrada: Sunomono

(Conserva de pepino e kani em vinagre adocicado)

Pepino: É uma hortaliça refrescante, ideal para consumo em dias quentes.

Contém pequena quantidade de vitaminas A, C, B1, B2, e de sais minerais.

Rico em beta-caroteno, folacina, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e selênio. É utilizado como diurético e há indicações de seu consumo para amenizar dores de garganta.

Elimina toxinas, ajuda a combater o colesterol e tem efeito diurético.

Kani: Ajuda a prevenir doenças cardíacas. Aumenta o HDL que contribui para a redução do colesterol plasmático.

Prato principal + Guarnição: Sushi de salmão

(Fatias de salmão cru sobre arroz)

Salmão: Serve como base dos famosos sashimi e sushi. Como fonte alimentar para os humanos, destaca-se por ter alto teor de ômega-3, gordura poliinsaturada, gordura saudável e benéfica especialmente para o sistema cardiovascular ( Reduz o LDL, a pressão arterial e arteriosclerose por sua função antiinflamatória). O salmão é muito conhecido como o peixe do sashimi, pela sua grande finalidade de alimentar os seres humanos sendo servido cru, com nabo e shoyu.

Arroz japonês: Tem grande quantidade de amido. O vinagre utilizado no tempero do arroz ativa a circulação sangüínea.

Sobremesa: Banana caramelada

Banana: A banana é uma fruta de alto valor nutritivo, muito rica em carboidratos, que é a fonte de energia rápida mais usada pelo organismo. Além de ser uma ótima fonte de potássio, mineral importante para o bom funcionamento dos músculos, e de vitamina B6, que ajuda na formação de células do sangue.

Jantar:

Entrada: Nirá com moyashi

(Broto de alho e feijão refogados no shoyo)

Nirá: Rico em vitaminas A, B2 e C, sendo portanto, um potente antioxidante. Elimina toxinas e metais pesados.

Moyashi: Rico em aminoácidos essenciais e minerais. Rico em proteínas e vitaminas A, C e E que previnem a oxidação de gorduras no sangue, inibindo assim a formação de radicais livres no organismo.

Prato principal + Guarnição: Furai Ebi

(Camarão frito à milanesa com yasaitame – legumes (couve-flor, acelga, cenoura e cebola) refogados no shoyo, sake e óleo de gergelim)

Camarão: Rico de ácidos graxos não saturados que levam à formação de HDL além de ser rico em zinco, magnésio e fósforo. Na verdade, comer camarão pode diminuir o nível de colesterol no sangue.

Couve-flor:Rica nos minerais cálcio e fósforo, contém quantidades apreciáveis de vitamina C, livre de gorduras e colesterol e com teores baixos de sódio e calorias

Acelga: É rica em vitamina A, C, Niacina e de sais minerais como o cálcio, fósforo e ferro. Possui ainda quantidades significantes de fibras que auxiliam no movimento intestinal.

Cenoura: As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. No ser humano, apenas cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A.

Cebola: A cebola é uma boa aliada para melhorar o funcionamento do intestino, fígado, pâncreas e vesícula. E mais promove o bom funcionamento do aparelho circulatório e renal e reduz o risco de aparecimento do câncer de estômago.

Os benefícios da cebola deve-se a presença de substâncias quercitina, um agente antioxidante. Daí a sua ação em auxiliar na redução do colesterol e o aumento do colesterol HDL (bom colesterol). Participa, também, na redução da pressão arterial e evita a formação coágulos sangüíneos.

Outra substância encontrada na cebola é a olerícola. Trata-se de uma substância que impede a formação de plaquetas no sangue, evitando assim os entupimentos das artérias.

Sobremesa: Creme de papaya

(Mamão papaya batido com sorvete de creme)

Mamão: É rico em vitaminas A, C e do complexo B. é fonte também de sais minerais como cálcio, ferro e fósforo.

Itadakimasu!

Perigo: Aditivos alimentares

    Os alimentos industrializados estão abusando da quantidade de aditivos, o que pode provocar inúmeros problemas de saúde – principalmente em crianças.

    O Ministério da Saúde define que "Aditivo para alimentos é toda substância intencionalmente adicionada ao mesmo com finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo." Na legislação brasileira são doze as categorias (classes funcionais) de aditivos: acidulantes, antiespumantes, antioxidantes, antiumectantes, aromatizantes, conservadores, corantes, edulcorantes artificiais, edulcorantes naturais, espessantes, estabilizantes, umectantes.

    Para o consumidor, porém, o que é apresentado nas embalagens é uma verdadeira "sopa" de letras e números (P.I, EPX, A-I, CT II, etc.) de difícil compreensão para o público leigo que compõem a quase totalidade dos consumidores. Considerando que o Código do Consumidor garante a este o direito a uma informação clara e precisa no rótulo a respeito do que contém o alimento, ainda há muito que se reivindicar nessa área.

    O risco dos aditivos à saúde é comprovado por uma série de estudos científicos. Estudos apontam reações adversas

    aos aditivos, quer seja aguda ou crônica, tais como reações tóxicas no metabolismo desencadeantes de alergias, de alterações no comportamento, em geral, e carcinogenicidade, esta última observada a longo prazo.

    Há públicos que são ainda mais vulneráveis ao consumo dos aditivos. É o caso de gestantes, idosos, pessoas que têm alimentação pouco variada e, principalmente, crianças menores de três anos. Nesse sentido, vale ressaltar que as crianças

    apresentam maior suscetibilidade às reações adversas provocadas pelos aditivos alimentares uma vez que podem ser consideradas as maiores consumidoras desses produtos.

    A criança apresenta imaturidade fisiológica, que prejudica o metabolismo e a excreção dessas substâncias. Além disso não tem capacidade cognitiva para controlar um consumo regular tal como deveria fazer um adulto.

    Alguns aditivos alimentares são capazes de provocar reações alérgicas, que culminam em quadros de asma brônquica, rinite e urticária. Os aditivos que mais possibilitam essa reação são:

  • Tartazina

  • Amarante

  • Ponceau 4R

  • Eritrosina

  • Verde ácido brilhante

  • Galatos

  • Glutamato monossódico

  • Ácido benzóico, benzoato de sódio e outros derivados de ácido sulfídrico e sulfitos.

    • O que você pode fazer??

      Quanto mais industrializado o produto, mais aditivos químicos ele terá. Por isso, o ideal é que você prepare os produtos frescos em casa. Como isso nem sempre é possível, veja nossas dicas para diminuir o consumo de aditivos:

  • Leia o rótulo e escolha os produtos com menos aditivos. Esta informação está na lista de ingredientes, que é apresentada em ordem decrescente de concentração no produto.
  • Prefira alimentos simples, menos industrializados e procure prepará-los em vez de utilizar produtos produzidos industrialmente.
  • Consuma embutidos com moderação e esporadicamente.
  • Não coma alimentos fortemente aromatizados e reaprenda a apreciar o sabor dos alimentos simples.
  • Evite produtos com cores muito vivas, que revelam a presença de corantes.
  • Não abuse dos edulcorantes (adoçantes).

            Veja, a seguir, os 12 aditivos sintéticos mais comuns, que devem ter um consumo restrito ou evitado e seus riscos para a saúde humana:

            1. Gorduras Hidrogenadas: riscos de doenças cardiovasculares e obesidade.

            2. Corantes Artificiais para alimentos: alergias, asma, hiperarividade, possibilidade de serem substâncias carcinogênicos (que induzem o aparecimento de cânceres).

            3. Nitritos e Nitratos: essas substâncias podem gerar nitrosaminas no organismo, que podem ser cancerígenas.

            4. Sulfitos (dióxido de enxofre, metabisulfito, e outros): reações alérgicas e asmáticas.

            5. Açúcares e Adoçantes: obesidade, cáries, diabetes, hipoglicemia, incremento de triglicerídeos (gordura na corrente sanguínea) ou candidíase.

            6. Adoçantes artificiais (Aspartame, Acesulfame K e Sacarina): problemas de comportamento, hiperativiade, alergias e possivelmente carcinogênicos. O governo desaconselha o uso de adoçantes artificiais para crianças e mulheres grávidas. Qualquer pessoa com fenilcetonúria (com incapacidade para metabolizar o aminoácido "fenilalanina" presente nas proteínas) não deve usar o aspartame.

            7. Glutamato monosódico: alergias e reações como dores de cabeça e depressão, também pode agir como uma neurotoxina.

            8. Conservantes (Butil Hidroxitolueno – BHT; Butil Hidroxianisol – BHA; Cálcio Dissódico – EDTA, entre outros): reações alérgicas, hiperatividade, possibilidade de causar câncer. O BHT pode ser tóxico para o sistema nervoso.

            9. Flavorizantes Artificiais: alergias e alterações no comportamento.

            10. Farinhas refinadas: baixo teor de calorias, desbalanceamento de carboidratos, alterações na produção de insulina.

            11. Sal (excesso): retenção de líquidos no corpo e aumento da pressão arterial.

            12. Olestra (um tipo de gordura artificial): diarréia e distúrbios digestivos.

            Fonte: http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n8/02.pdf

            http://www.proteste.org.br/alimentacao/perigo-no-abuso-de-aditivos-alimentares-s484281/dossies-p168886.htm

            Atum ralado: tem outro peixe na lata

            Estudo da ProTeste apontou que latinhas das marcas Alcyon e Rubi traziam o peixe bonito, que é menos nobre e mais barato

            Consumidor é lesado ao pagar por produto mais caro, diz órgão; para especialista, seria preciso gosto apurado para notar a diferença

            MÁRCIO PINHO
            FOLHA DE SÃO PAULO

            Cada vez mais o consumidor precisa estar atento, com um olho no peixe e outro no gato. Principalmente no peixe. O órgão de defesa do consumidor ProTeste divulgou um estudo mostrando que latinhas de duas marcas -Alcyon e Rubi- que deveriam ter atum ralado traziam, na verdade, o peixe conhecido como bonito.

            Tanto ele como o atum pertencem à mesma família e têm sabores parecidos. O atum, no entanto, é considerado uma carne mais nobre. Algumas espécies estão ameaçadas de extinção e são de pesca restrita.

            Essa diferença se reflete nos preços: o quilo do atum custa R$ 10,83 em média na Ceagesp -central de venda de alimentos em São Paulo- e o do bonito, R$ 1,30.

            Segundo Fernanda Ribeiro, pesquisadora da ProTeste, “o consumidor está sendo lesado quando paga por um produto muito mais caro e leva outro”.

            Ela explica que foi examinado o DNA dos peixes presentes nas latas. Alcyon e Rubi traziam peixes dos gêneros Auxis e Euthynnus, respectivamente, que são tipos de bonito, segundo parâmetros para a produção de conservas definidos pela portaria 63/2002 do Ministério da Agricultura. A grande maioria dos peixes considerados atum é do gênero Thunnus.

            O estudo verificou que as marcas Pescador, Coqueiro, Big Fish e Gomes da Costa traziam atum em suas latas. O teste não conseguiu definir qual o peixe nas latas da marca CPC, o que não representa uma irregularidade, segundo a ProTeste, já que o preparo do produto (cozimento) pode impossibilitar a análise do DNA.

            Em outro teste, em que foram analisadas marcas de atum ralado ao natural (com água), a Rubi também foi testada e foi aprovada. A ProTeste não divulga o nome do laboratório que realizou os testes por entender que poderia haver pressões de empresas. Foram analisadas 25 latas de cada produto.

            Semelhanças


            Segundo especialistas em peixe, as diferenças não são grandes entre atum e bonito.
            Pedro Abate, que tem 40 anos de pesca e é dono do restaurante de comida japonesa Mitsuyoshi, em São Paulo, afirma que o consumidor teria que ter um gosto muito apurado para notar a diferença entre os dois peixes na forma enlatada.

            “Esses peixes são industrializados, cozidos. Só um especialista para notar a diferença.”

            Quando consumidos crus, há uma “diferença brutal”, afirma Abate, pois a carne de atum é muito mais gostosa. Ele explica que a carne do bonito tem muito sangue e, por isso, seu valor comercial é baixo.
            Segundo Fábio Porto-Foresti, do Laboratório de Genética de Peixes da Unesp, atum e bonito são da mesma família, a dos Scombridae. Em termos científicos, explica, as diferenças são poucas. Na família, há espécies que se diferenciam por listras ou manchas, por exemplo.

            DIFERENÇAS ENTRE ATUM E BONITO:

            ATUM




            Pesca é restrita (algumas espécies estão ameaçadas de extinção)
            Peixe de porte avantajado, que pode alcançar mais de 500kg
            Habitat: Mar aberto
            Preço aproximado: R$11,00Kg

            BONITO




            Da mesma família, sua carne é semelhante à do Atum, só que menos “nobre”
            Pesca não é restrita
            Alcança cerca de 8Kg
            Habitat: Mar aberto ou próximo de ilhas oceânicas
            Preço aproximado: R$1,30Kg a R$6,90Kg


            Fonte: http://blog.seashepherd.org.br/2010/02/03/teste-acha-outro-peixe-em-2-marcas-de-atum/

            Coca-Cola light plus é mesmo vitaminada


            A nova Coca light aposenta a antiga e é fonte de vitaminas e minerais. Mas vá com calma.


            Embalagem é menor


            A mudança começa pela embalagem: em vez da tradicional latinha de 350mL, a light plus vem em uma lata mais fina e alongada com 310mL. Ela custa cerca de R$ 1,59, enquanto as versões normal e zero da bebida saem por R$ 1,44 por lata de 350mL (preços de referência). Mas as diferenças não param por aí.
            A plus traz 3mg a menos de acessulfame de potássio (um adoçante artificial) que a versão anterior da Coca Light, para cada 100ml. E é fonte de vitaminas e minerais, como informa o seu rótulo.


            Não exagere no consumo


            De acordo com o indicado na tabela de informações nutricionais, uma lata da Coca light plus supre 23% das necessidades diárias de magnésio, zinco e das vitaminas B3, B6 e B12. Para se denominar “fonte” de vitaminas e minerais, uma bebida deve ter no mínimo de 7,5% da IDR (Ingestão Diária Recomendada) de referência por cada 100mL.


            Porém, apesar de a Coca Light Plus ser fonte de vitaminas, ela não deixa de ser um refrigerante. Sem açúcar, mas com edulcorantes que, em excesso, podem fazer mal ao organismo. Portanto, para garantir a ingestão diária de vitaminas e minerais, melhor optar por alimentos mais nutricionalmente completos.


            Tenha as vitaminas de modo mais saudável


            Veja onde conseguir as vitaminas e os minerais que a Coca Light Plus oferece de modo mais completo:


            * Vitamina B3 (Niacina) – carnes vermelhas e brancas, peixes (linguado e atum), fígado, ovos, gérmen de trigo, leite, ervilha e batata.
            * Vitamina B6 (Piridoxina) – Carnes vermelhas, fígado, peixe, ovos, leite de vaca. Gérmen de trigo, legumes, batata, banana e aveia.
            * Vitamina B12 – Alimentos fontes de proteínas animais.
            * Magnésio – Vegetais folhosos verde-escuros, legumes, feijão, maçã, cereais integrais, nozes, amendoim, castanha-do-pará e cacau.
            * Zinco – carnes vermelhas e brancas, fígado, frutos do mar, ovos, lentilha, cereais integrais e gérmen de trigo.


            Fonte: http://www.proteste.org.br/bebidas/coca-cola-light-plus-eeacute-mesmo-vitaminada-s501441.htm

            quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

            Receita: Sopa de Brócolis

             

             

            Ingredientes:

            Chuchu 5 escumadeiras médias cheias
            Brócolis 1/2 unidade média
            Óleo 1/2 colher de chá
            Cebola 1 colher de sopa cheia
            Alho 1 dente
            Sal a gosto

             

            Modo de preparo:

            Refogar o alho e a cebola no óleo. Acrescentar a abobrinha e o chuchu e um pouco de água. Quando estiver tudo bem cozido, bater no liquidificador. Acrescentar o brócolis bem picadinho e deixar no fogo até engrossar.

             

            Tabela de Composição:

            image

            Sete erros da dieta

            inovar_alimentacao

            • Jejum prolongado

            Ficar muito tempo sem comer é um dos principais erros de quem faz regime, pois um longo período sem se alimentar gera uma ansiedade maior e, por conta disso, quando fizer a próxima refeição, a pessoa vai acabar comendo mais do que comeria normalmente.

            • Deixar de comer carboidrato ou proteína

            Em hipótese alguma se deve deixar de comer qualquer substância por muito tempo. A proteína, por exemplo, fortalece as unhas e os cabelos, e sua falta os torna bastante quebradiços. O carboidrato, por sua vez, ajuda a aumentar a massa muscular. Se for retirado da alimentação, o organismo passa a buscar outras fontes de energia, atacando o músculo e a gordura. Assim, perde-se massa muscular e causa flacidez.

            • Trocar uma refeição por frutas

            Muita gente acredita que comer apenas frutas durante uma refeição é muito mais saudável do que um prato de comida porém esse é um erro grave, porque o almoço e o jantar devem ter um valor energético alto. Sendo assim, devem ser compostos por diversos alimentos, não se restringindo apenas às frutas.

            • Pular refeições

            Grande parte das pessoas costuma eliminar o café da manhã sem saber a importância dessa refeição para o organismo. O café da manhã é a base energética para o dia. Se não for realizado, o corpo deixa de fazer a liberação de glicose adequada e suficiente para o dia todo. Assim como a primeira refeição, quem pula o almoço também prejudica o organismo. O perigo vem à noite, quando compensa todas as refeições no jantar. É um período em que não há gasto de energia e, por isso, pode provocar um aumento de peso e ganho de gordura.

            • Petiscos

            Comer um pacote de bolacha, tomar uma garrafa de suco e beliscar outros aperitivos. Dificilmente alguém nunca ficou petiscando antes de alguma refeição. Petiscar não é problema, mas torna-se ideal determinar o horário e a quantidade a ser ingerida. É importante comer a cada três horas. Então, é preciso estipular mais ou menos um horário e separar, por exemplo, quatro bolachas pois assim se controla quanto está comendo e não fica muito tempo sem se alimentar. O correto é fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e janta), intercalados com os lanches rápidos que podem ser um iogurte, três bolachas integrais ou frutas com iogurte, por exemplo.

            • Comer muito rápido

            É ruim porque não traz a sensação de satisfação assim que terminada a refeição. Demora cerca de 20 minutos para o estômago enviar uma mensagem ao cérebro informando que já está satisfeito. Se uma refeição é feita em 10 minutos, não dá nem tempo de informar o cérebro sobre a satisfação alimentar e a pessoa já está com vontade de comer de novo. Por isso que muitos apelam, nessas horas, para os petiscos.

            • Não beber água

            Água é essencial para hidratar o corpo e ajudar no controle da fome. Não beber ou ficar muito tempo sem ingerir e depois tomar vários copos seguidos de uma só vez acaba sendo prejudicial ao organismo. É importante beber água constantemente e controlar pelo xixi se a quantidade do líquido no organismo está suficiente: a urina deve ser sempre clara e sem cheiro forte.

            quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

            Ração humana???



            A ração humana emagrece mesmo? É lento o emagrecimento? Posso comer de tudo no almoço? Posso trocar pelo jantar?


            Essas e outras perguntas viraram rotinas nos consultórios, academias entre tantos outros lugares. A ração humana consiste numa mistura de cereais integrais (trigo, aveia em flocos) e sementes (linhaça, gergelim) que promete fazer com que se perca até 8 quilos em um mês, além de ajudar a controlar o colesterol, regular o intestino, eliminar toxinas do organismo e, de quebra, diz que tem ação antioxidante.


            A chamada ração pode ser encontrada em casas de produtos naturais onde encontramos diversas marcas que não são padronizadas portanto é preciso cuidado na hora da compra.



            Quais nutrientes encontro na ração humana?


            A Ração humana é rica em vitaminas do complexo B, fibras e minerais, vai atuar ajudado a controlar o colesterol, diabetes e auxiliando ao melhor funcionamento do intestino.



            A ração humana emagrece?


            As fibras contidas na ração ajudam a dar uma maior sensação de saciedade, fazendo com que a fome demore mais tempo a aparecer além de diminuir a absorção de gordura, porém a ração não faz emagrecer. Para perder peso é necessário combinar diversos fatores, como consciência nutricional e prática de exercícios físicos. Nenhum alimento por si só tem a capacidade de levar ao emagrecimento. Vale lembrar que a ração é rico em óleos vegetais, que são altamente calóricos, por isso seu uso deve ser limitado.



            Como consumir a ração?


            Trata-se de um complemento alimentar e não de um alimento portanto jamais deve ser utilizado para substituir uma refeição. A ração pode substituir o café da manhã combinado com um iogurte, leite, suco ou fruta, sendo o substituto do carboidrato oferecendo energia. Também pode ser inserida como lanche da tarde. No almoço e no jantar deve ser utilizado no máximo para temperar saladas.



            Qual cuidado deve ter ao consumir a ração?


            Os farelos de trigo e arroz podem ser considerados boas fontes de fibras alimentares, com grande capacidade de absorção de água, além de representar uma fonte importante de vitaminas E e do complexo B, mas um aumento de ingestão de fibras por pessoas que ingerem quantidades insuficientes de proteína pode reduzir o balanço de nitrogênio, prejudicando ainda mais o estado nutricional;


            No farelo de trigo e de arroz, o ácido fítico está presente em grande concentração constituindo um fator anti-nutricional que interfere na biodisponibilidade de minerais, tais como zinco, cálcio magnésio, e provavelmente ferro.


            Quem tem alergia à linhaça ou síndrome do intestino irritado pode sofrer com os efeitos colaterais, como a dor de cabeça e o aumento das idas ao banheiro.


            É preciso beber muita água para evitar o fecalomas, ou endurecimento das fezes.


            A dose diária não deve ultrapassar 2 colheres de sopa.



            Que cuidados devo ter ao comprar a ração?


            A melhor maneira de se adquirira a ração é comprar os ingredientes e preparar em casa pois durante o armazenamento as rações processadas podem perder suas propriedades. Além disso a ração humana não é padronizada fazendo com que ocorra uma grande diferença na composição nutricional desses produtos.



            Como preparar?


            50g de linhaça


            250g de gérmen de trigo


            500g de leite de soja sem açúcar


            500g de farelo de trigo


            250g de flocos de aveia


            100g de semente de gergelim com casca


            100g de açúcar mascavo OU 50 g de cacau em pó


            50g de levedura de cerveja


            50g de guaraná em pó


            100g de quinua



            Como devo armazenar ?


            Na geladeira em pote vedado e escuro evitando a oxidação do óleo da linhaça e do gérmen de trigo.